Produto de origem milenar, o papel conta e acompanha a história da humanidade. Os dicionários definem como ‘substância de origem vegetal e consistência pastosa que, seca sob a forma de folha, pode ser usada de várias maneiras”.
Produzido a partir de florestas plantadas, um recurso renovável, o papel é uma matéria-prima com alta taxa de reciclagem, biodegradável e sustentável. A cadeia do papel engloba os conceitos de economia verde e de economia circular, além de contar com certificações, que demonstram a origem sustentável de seus produtos e o manejo florestal responsável. Estas características são necessárias e ainda mais valorizadas na sociedade atual, diante das emergências ambientais e climáticas.
Ao longo do tempo, as fábricas buscaram inovações para produzir diversos tipos de papéis, para os mais variados fins, com características e aplicações de acordo com as necessidades do consumidor. O mercado de papel convencionou classificar a produção em seis grupos: Embalagem, Imprimir e Escrever, Imprensa, Fins Sanitários, Cartão e Outros. Cada segmento de mercado tem seu ritmo de transformação, conforme as tecnologias e outras ferramentas impactam os hábitos de consumo.
O papel que sai das fábricas, instaladas no Brasil ou em qualquer parte do mundo, precisa alimentar a indústria de transformação, que produz de artigos de higiene pessoal a itens impressos, como embalagens, livros, revistas, jornais e papelaria em geral. Os mais variados tipos de papéis chegam onde tiver uma gráfica instalada, seja nos grandes centros ou nas menores cidades no interior dos estados.
O segmento de distribuição é o elo do meio na cadeia do papel, responsável por oferecer a principal matéria-prima da indústria gráfica. Em geral, compradores de grandes volumes têm mais facilidade nas compras diretas de fábrica. Nas demais condições, empresas de todos os portes encontram no distribuidor de papel a diversidade de produtos em estoque, com logística ágil e crédito.
O canal de distribuição é tão necessário que alguns fabricantes de papel apostam em redes próprias ou na venda direta. Ainda assim, os distribuidores independentes reúnem as condições ideais para atender o mercado com excelência e agilidade.
A denominação ‘papel imune’ refere-se à condição tributária do produto utilizado para a impressão de livros, jornais ou periódicos, conforme dispõe o art. 150, VI, alínea ‘d’ da Constituição Federal de 1988. O benefício foi estabelecido para incentivar o hábito da leitura, a educação, a disseminação da cultura e o acesso à informação. Para quaisquer outras aplicações, o papel deve ser tributado normalmente. Trata-se, portanto, do mesmo papel com dois tratamentos tributários.
Cálculos do setor apontam para uma diferença de mais de 30%, que pode bater perto de 60% a depender do tipo e da origem do produto. O uso do papel com imunidade de impostos para outros fins caracteriza desvio de finalidade, um ilícito que acarreta sonegação fiscal e concorrência predatória, contaminando toda a cadeia setorial.
O combate aos desvios de finalidade do papel imune e a regulamentação das ações de fiscalização e controle são temas constantes que mobilizam os órgãos públicos e as entidades setoriais. Neste sentido, fabricantes, distribuidores, importadores, empresas jornalísticas ou editoras e as gráficas que realizam operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos com a imunidade tributária, precisam cumprir obrigações acessórias, estabelecidas tanto na esfera federal quanto no âmbito estadual, conforme a legislação vigente. A empresa precisa obter junto à Receita Federal do Brasil (RFB) o Registro Especial de Controle de Papel Imune (REGPI) e ainda, estar inscrita no Sistema de Registro e Controle das Operações com Papel Imune (RECOPI Nacional), nas Secretarias estaduais da Fazenda.
Com mais de 30 anos de experiência no mercado de papel, em 1995 fundou a AMV Papéis Distribuidora. Sediada no Distrito Federal, a empresa atua nos segmentos corporativo, gráfico e editorial. A AMV associou-se à ANDIPA em abril de 2002.
Diretor Comercial da ABC Distribuidora, onde trabalha há 15 anos, assumindo a empresa da família. Fundada no Ceará em 1962, a ABC Distribuidora é associada desde outubro de 2001. Membro da diretoria eleita para o triênio 2022-2024, assumiu a presidência do Conselho Diretor em fevereiro de 2023.
Sócio da Tecpel Importação e Distribuição de Papéis, fundada em 2000 e parte do Grupo Vieira Patury, que atua há mais de 40 anos no setor. Com sede em Pernambuco, a Tecpel integra a ANDIPA desde 2007.
Sócio-fundador da Rio Branco Comércio e Indústria de Papéis, participou da fundação da ANDIPA, em 2001. Membro da primeira diretoria, voltou a integrar o Conselho Diretor em 2010, eleito presidente, cargo que exerceu até fevereiro de 2023.
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